As drogas existem e acompanham a humanidade desde os primórdios e na mesma proporção desafiam a ciência e os profissionais de saúde quanto ao seu uso, abuso e dependência química.
Em um mundo competitivo e compulsivo, a humanidade vive e convive nesta sintonia com suas dificuldades e ansiedades favorecendo o surgimento de um
vazio existêncial. A própria desagregação do indivíduo, do seu grupo familiar e social torna-o presa fácil para o uso de drogas sejam lícitas ou ilícitas.
Também somos vítimas de um enorme apelo social para o consumo, principalmente na adolescência, o que torna quase que obrigatório o uso de alguma substância psicoativa para integrar-se aos grupos. A mídia contribui, de certa forma, quando apela para comerciais de televisão onde o indivíduo interessante é o que consome álcool, por exemplo.
Costumo dividir em dois grupos:
os que usam e abusam e os que
desenvolvem dependência química, carecendo de diagnóstico mais preciso e qualificado, diagnóstico este que necessita de uma melhor orientação do indivíduo e de sua familia por profissionais da área.
Este é um problema que aflige grande parte da população atual e que carece de atenção. Não deve-se em nenhum momento negligenciar o fato de que o dependente químico precisa de um acompanhamento e de orientação para que consiga se recuperar. E a família é essencial nesse momento, pois dará a ele subsídio para continuar lutando.
Como psicoterapeuta já participei de vários eventos debatendo e esclarecendo o assunto tais como Conferências Municipais em Londrina e Foz Do Iguaçu, palestras em escolas, universidades, empresas, igrejas, semanas de saúde, treinamentos de profissionais de saúde, entrevistas em rádios, televisões, jornais e outros.
O blog se propõe a ser uma forma de facilitar a informação, tornando-a o mais adequada possível. Através dele, a interação é oportuna a todos os interessados pelo tema proposto por meio de postagens e questionamentos. E de forma mais direta pode-se esclarecer dúvidas e informações com o profissional.
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Abraços
Psicólogo Dionísio Banaszewski