Psicólogo defende a adoção de programas educacionais de prevenção às drogas desde o ensino fundamental
Uma das maiores falhas no combate ao alcoolismo e ao uso de drogas ilícitas está na falta de investimentos na prevenção. De acordo com o psicólogo Dionísio Banaszewski, especialista no combate à drogadição, famílias e escolas devem apostar desde cedo na informação como a principal arma contra as drogas. “Assim como na saúde geral, tudo o que é investido em prevenção contra o uso de drogas pode ser economizado no tratamento. Acredita-se que os investimentos em prevenção podem reduzir em pelo menos cinco vezes o que se gasta em tratamentos – que muitas vezes não alcançam sucesso”, salienta o especialista.
A escola pode ter papel fundamental nessa questão. As pessoas ainda têm no seu imaginário a ideia do traficante na porta da escola, seduzindo crianças. Essa é uma imagem ultrapassada, segundo o psicólogo, porque hoje o caminho é o da curiosidade, que faz com que, muitas vezes, as próprias crianças procurem experimentar bebidas e drogas – e o acesso é facilitado. Por isso, se as escolas investirem em informação para a prevenção, podem driblar a curiosidade dos estudantes desde cedo. Outro aspecto importante é que, quando a escola está atenta ao problema, os casos de uso de drogas são mais facilmente descobertos, estudados e tratados, antes que tomem proporções mais preocupantes, explica Dionísio.
Trabalho profissional
Para que o trabalho contra as drogas seja efetivo nas escolas, Dionísio Banaszewski defende que as instituições adotem programas específicos, com profissionais habilitados, ao invés de apenas sobrecarregarem mais os professores. “O professor, nesses casos, é um coadjuvante importante para fortalecer o combate, mas não pode ser responsabilizado pelo desenvolvimento de ações como palestras a apresentações de conteúdos de combate ao uso de álcool e drogas”, comenta.
Levar palestras esporádicas, contando experiências ou histórias de cunho meramente emocional, pode sensibilizar algumas pessoas, mas não chega a ser efetivo para a prevenção, de acordo com o psicólogo. Mas quando a escola adota programas continuados e abrangentes, atingindo todo o corpo funcional, desde os colaboradores até professores e estudantes, os resultados são mais significativos, garante o especialista.
O psicólogo orienta profissionais que têm trabalhado em instituições de ensino, como universidades e escolas, promovendo ações de prevenção contra o uso abusivo de bebidas alcoólicas e drogas. No Colégio São José, na cidade de Porto União (SC), por exemplo, o programa continuado de combate ao uso de drogas já dura mais de cinco anos. Nesse período, foi possível ver mudanças comportamentais na comunidade, como, por exemplo, festas de debutantes sem bebidas alcoólicas. Os poucos problemas que surgiram no período foram diagnosticados e tratados rapidamente. “E o mais interessante é que, nos poucos casos que surgiram, os próprios estudantes buscaram ajuda, porque sabiam dos riscos a que estavam expostos”, comenta o psicólogo.
Uma pesquisa apresentada na Conferência Municipal de Saúde de União da Vitória (PR), município “gêmeo” de Porto União, em 2005, mostrou que a iniciação ao uso de bebidas alcoólicas chegou a atingir 98,6% em alunas do ensino médio de escolas particulares da região. Esses índices caíram para 54%, de acordo com pesquisa realizada em 2009, especificamente dentro do Colégio São José. Com base nesses números, Dionísio salienta a importância dos trabalhos de prevenção. “Está mais que comprovado que a prevenção é muito mais efetiva até mesmo que o tratamento. Infelizmente os tratamentos contra as drogas têm índice de sucesso de apenas 33%, sempre correndo o risco de recaídas. Já na prevenção, cuida-se do problema antes que ele se instale”, conclui o psicólogo.
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011
PROIBIÇÃO DE VENDA DE BEBIDAS A MENORES DEVE INCLUIR MUDANÇA CULTURAL
Psicólogo lembra que é preciso cobrar firmeza das autoridades, mas também atuar junto a organizações, escolas e principalmente as famílias
Vender bebidas alcoólicas a menores de idade é proibido, mas a pesquisa do Ibope publicada nesta semana mostra que adolescentes não têm a menor dificuldade em comprar e consumir bebidas em locais públicos. Quase metade dos jovens (49%) relata que é levada a beber por influência dos amigos, e a família aparece como segunda maior responsável. Para combater o problema, é necessário envolver instituições de trabalho, religiosas, sociais e a própria família. Esta é a linha de pensamento defendida pelo psicólogo Dionísio Banaszewski, que trabalha há mais de 20 anos no combate à dependência química. “Sem o envolvimento de toda a sociedade, não será possível encarar o problema”, salienta o especialista.
O fato de a bebida alcóolica ser muito aceita socialmente é um dos problemas que levam ao alcoolismo, segundo o psicólogo. Não é de hoje que se sabe que o consumo de álcool não deve ser facultado a crianças e jovens. O psicólogo Dionísio lembra que, 500 anos Antes de Cristo, o filósofo Platão já alertava para os riscos do consumo precoce de bebidas.
O especialista alerta que a mudança de comportamento precisa começar na família, que deve evitar a iniciação ao consumo pelos jovens. De acordo com o psicólogo, falta também fiscalização para que, de fato, os jovens não tenham acesso ao álcool. “Não é difícil fiscalizar. Diversos países, inclusive o nosso vizinho Chile, conseguiram grandes avanços a partir da fiscalização rigorosa”, explica. “O Estado não pode ser omisso como tem sido. O problema não está sendo tratado como deveria. Não há regras rígidas, como horários de veiculação de propagandas”, exemplifica o psicólogo.
Dionísio defende que as propagandas não tenham apelo voltado a questões como virilidade, conquistas sexuais, sensualidade, pois a ligação desses temas é um incentivo subliminar ao consumo. “A ideia do consumo de bebidas é ligada à imagem de sucesso e popularidade, como se os consumidores pudessem se transformar em pessoas mais viris e de maior sucesso a partir do consumo”, critica.
Uma das situações em que os governos deveriam agir de maneira mais firme, segundo o especialista, é em relação ao consumo de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis. “Os postos se tornaram pontos de encontro de pessoas que vão ali para beber, inclusive muitos dirigindo automóveis. Mesmo com a lei que proíbe o consumo de bebidas dentro dos postos, a situação continua preocupante. Há placas de alerta falando da proibição, mas, mesmo assim, o consumo rola solto na maioria dos estabelecimentos - inclusive por menores - pois não há fiscalização”, aponta o psicólogo. A lei, segundo Dionísio, deveria responsabilizar os donos dos estabelecimentos, como já acontece na Austrália, por exemplo.
O psicólogo defende o que chama de “choque de gestão” que envolva a sociedade com seus organismos públicos e privados. “Somente com a ampla discussão e análise do tema é poderemos ter resultados a médio e longo prazos. Não adianta o Estado combater apenas as drogas ilícitas e mais letais, sendo que o problema se inicia, via de regra, em rodas sociais e até dentro de casa, quase sempre pelo álcool”, afirma.
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Vender bebidas alcoólicas a menores de idade é proibido, mas a pesquisa do Ibope publicada nesta semana mostra que adolescentes não têm a menor dificuldade em comprar e consumir bebidas em locais públicos. Quase metade dos jovens (49%) relata que é levada a beber por influência dos amigos, e a família aparece como segunda maior responsável. Para combater o problema, é necessário envolver instituições de trabalho, religiosas, sociais e a própria família. Esta é a linha de pensamento defendida pelo psicólogo Dionísio Banaszewski, que trabalha há mais de 20 anos no combate à dependência química. “Sem o envolvimento de toda a sociedade, não será possível encarar o problema”, salienta o especialista.
O fato de a bebida alcóolica ser muito aceita socialmente é um dos problemas que levam ao alcoolismo, segundo o psicólogo. Não é de hoje que se sabe que o consumo de álcool não deve ser facultado a crianças e jovens. O psicólogo Dionísio lembra que, 500 anos Antes de Cristo, o filósofo Platão já alertava para os riscos do consumo precoce de bebidas.
O especialista alerta que a mudança de comportamento precisa começar na família, que deve evitar a iniciação ao consumo pelos jovens. De acordo com o psicólogo, falta também fiscalização para que, de fato, os jovens não tenham acesso ao álcool. “Não é difícil fiscalizar. Diversos países, inclusive o nosso vizinho Chile, conseguiram grandes avanços a partir da fiscalização rigorosa”, explica. “O Estado não pode ser omisso como tem sido. O problema não está sendo tratado como deveria. Não há regras rígidas, como horários de veiculação de propagandas”, exemplifica o psicólogo.
Dionísio defende que as propagandas não tenham apelo voltado a questões como virilidade, conquistas sexuais, sensualidade, pois a ligação desses temas é um incentivo subliminar ao consumo. “A ideia do consumo de bebidas é ligada à imagem de sucesso e popularidade, como se os consumidores pudessem se transformar em pessoas mais viris e de maior sucesso a partir do consumo”, critica.
Uma das situações em que os governos deveriam agir de maneira mais firme, segundo o especialista, é em relação ao consumo de bebidas alcoólicas em postos de combustíveis. “Os postos se tornaram pontos de encontro de pessoas que vão ali para beber, inclusive muitos dirigindo automóveis. Mesmo com a lei que proíbe o consumo de bebidas dentro dos postos, a situação continua preocupante. Há placas de alerta falando da proibição, mas, mesmo assim, o consumo rola solto na maioria dos estabelecimentos - inclusive por menores - pois não há fiscalização”, aponta o psicólogo. A lei, segundo Dionísio, deveria responsabilizar os donos dos estabelecimentos, como já acontece na Austrália, por exemplo.
O psicólogo defende o que chama de “choque de gestão” que envolva a sociedade com seus organismos públicos e privados. “Somente com a ampla discussão e análise do tema é poderemos ter resultados a médio e longo prazos. Não adianta o Estado combater apenas as drogas ilícitas e mais letais, sendo que o problema se inicia, via de regra, em rodas sociais e até dentro de casa, quase sempre pelo álcool”, afirma.
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quarta-feira, 14 de setembro de 2011
COMO AS EMPRESAS DEVEM ENFRENTAR O PROBLEMA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA?
COMO AS EMPRESAS DEVEM ENFRENTAR O PROBLEMA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA?
Para o enfrentamento, o caminho é a informação. Especialista alerta que os líderes devem encarar com firmeza, compreensão e respeito os casos de dependência
Estimativas em todo o mundo dão conta de que pelo menos 10% das pessoas que estão inseridas no mercado de trabalho enfrentam ou poderão enfrentar problemas com dependência de álcool e outras drogas. No Brasil, os números são ainda mais alarmantes. Apesar de não haver estatísticas oficiais a respeito da questão, estima-se que cerca de 13% dos trabalhadores vivam com o estigma da dependência. Para as empresas, o problema se reflete na queda da produtividade, acidentes de trabalho, rotatividade acentuada e absenteísmo.
De acordo com o psicólogo Dionísio Banaszewski, que trabalha há mais de vinte anos no tratamento de dependentes químicos, pode-se dizer que o problema bate às portas de todas as empresas. “As empresas que não têm diretamente em seus quadros colaboradores dependentes químicos podem ter nos familiares deles. Todos conhecem de perto pessoas que vivem problemas com álcool ou outras drogas”, afirma o psicólogo. E então, como enfrentar esse problema dentro do trabalho?
Segundo o especialista, as empresas devem estar atentas aos sinais emitidos pelos colaboradores, mas sempre com o respaldo de uma visão profissional. “Quando há um profissional destinado a essa função ou uma consultoria especializada, o problema é visto e trabalhado da forma correta”, diz. Ele alerta que ainda há muitos casos de organizações que não atentam para a questão e tentam trabalhar a drogadição de forma apenas entusiástica e heroica. “Palestras ou depoimentos levados em reuniões ou encontros nas empresas são feitos com muito boa vontade, mas é preciso sempre a orientação de um profissional para a abordagem completa da questão”, lembra.
Dionísio argumenta que fazer a correta gestão para a saúde é uma forma de manter a empresa saudável. Muitas vezes é a empresa que deve orientar o colaborador sobre a necessidade de um tratamento. Quando isso ocorre, a organização tem a grande oportunidade de conquistar o real comprometimento do trabalhador. “Quanto mais comprometido com o tratamento, mais envolvido ele também estará com sua atuação profissional”, explica o especialista. “A empresa deve lidar com o problema, mas também com os devidos limites a serem adotados”, destaca Dionísio. “A saúde dá os limites à doença. Somente uma pessoa saudável pode envolver-se adequadamente no trabalho”, conclui.
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Para o enfrentamento, o caminho é a informação. Especialista alerta que os líderes devem encarar com firmeza, compreensão e respeito os casos de dependência
Estimativas em todo o mundo dão conta de que pelo menos 10% das pessoas que estão inseridas no mercado de trabalho enfrentam ou poderão enfrentar problemas com dependência de álcool e outras drogas. No Brasil, os números são ainda mais alarmantes. Apesar de não haver estatísticas oficiais a respeito da questão, estima-se que cerca de 13% dos trabalhadores vivam com o estigma da dependência. Para as empresas, o problema se reflete na queda da produtividade, acidentes de trabalho, rotatividade acentuada e absenteísmo.
De acordo com o psicólogo Dionísio Banaszewski, que trabalha há mais de vinte anos no tratamento de dependentes químicos, pode-se dizer que o problema bate às portas de todas as empresas. “As empresas que não têm diretamente em seus quadros colaboradores dependentes químicos podem ter nos familiares deles. Todos conhecem de perto pessoas que vivem problemas com álcool ou outras drogas”, afirma o psicólogo. E então, como enfrentar esse problema dentro do trabalho?
Segundo o especialista, as empresas devem estar atentas aos sinais emitidos pelos colaboradores, mas sempre com o respaldo de uma visão profissional. “Quando há um profissional destinado a essa função ou uma consultoria especializada, o problema é visto e trabalhado da forma correta”, diz. Ele alerta que ainda há muitos casos de organizações que não atentam para a questão e tentam trabalhar a drogadição de forma apenas entusiástica e heroica. “Palestras ou depoimentos levados em reuniões ou encontros nas empresas são feitos com muito boa vontade, mas é preciso sempre a orientação de um profissional para a abordagem completa da questão”, lembra.
Dionísio argumenta que fazer a correta gestão para a saúde é uma forma de manter a empresa saudável. Muitas vezes é a empresa que deve orientar o colaborador sobre a necessidade de um tratamento. Quando isso ocorre, a organização tem a grande oportunidade de conquistar o real comprometimento do trabalhador. “Quanto mais comprometido com o tratamento, mais envolvido ele também estará com sua atuação profissional”, explica o especialista. “A empresa deve lidar com o problema, mas também com os devidos limites a serem adotados”, destaca Dionísio. “A saúde dá os limites à doença. Somente uma pessoa saudável pode envolver-se adequadamente no trabalho”, conclui.
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EMPRESAS DEVEM ATUAR NA ATENÇÃO E PREVENÇÃO AO CONSUMO DE ÁLCOOL E DROGAS
Sinais da dependência química demoram a aparecer no trabalho, mas empresas que atuam diretamente no problema obtêm excelentes resultados, diz especialista
Alterações no comportamento profissional estão entre os últimos sinais de problemas quando um indivíduo está desenvolvendo dependência de drogas ou de bebidas alcoólicas. Mas, segundo o psicólogo Dionísio Banazsewski, que trabalha há mais de 20 anos no combate à dependência química, quando os sintomas começam a chegar ao trabalho, é porque, quase sempre, o problema já está instalado.
É por isso que os líderes das organizações devem estar atentos aos primeiros sinais de problemas com os colaboradores. O sintoma mais evidente de que a dependência de álcool e outras drogas está se instalando é o absenteísmo – o funcionário começa a faltar ao trabalho. “Num primeiro momento, as faltas são nas sextas-feiras, segundas-feiras, vésperas ou logo após um feriado, e também logo depois de receber os salários. Mas quando o problema se agrava, a pessoa começa a faltar até mesmo no meio da semana, por causa da dependência”, explica Dionísio.
Outro sintoma importante é a distração, que só é percebida quando chega a causar acidentes de trabalho ou queda na produção e na qualidade do serviço. “A perda de atenção é como um ‘devaneio’, que faz com que a pessoa se desligue do que está fazendo. A intoxicação, mesmo depois de passado algum tempo da ingestão de álcool ou outras drogas, provoca perturbação das reações e comportamentos”, diz o psicólogo.
Por outro lado, quando as organizações estão atentas e desenvolvem ações de atenção e prevenção, os índices de sucesso costumam ser altos. “Reconhecer o problema é a melhor forma de tratá-lo e, nas empresas, os resultados são surpreendentes, porque normalmente conseguem maior comprometimento dos envolvidos, que não querem perder seus empregos, porque isso representa sua dignidade”, analisa o especialista. De acordo com Dionísio Banazsewski, os índices de recuperação de um dependente, quando as ações se dão no emprego, chegam a 2/3. “Nos casos tradicionais, a Organização Mundial da Saúde trabalha com índices de recuperação de cerca de apenas 1/3. Portanto, é possível conseguir mais do que o dobro de sucesso quando há o envolvimento da empresa”, afirma.
Para as empresas, reconhecer os problemas das pessoas com álcool e drogas, para poder ajudá-las no tratamento, não é apenas um ato de solidariedade com os funcionários, mas sim uma ação em benefício dela própria. “As empresas perdem com absenteísmo, perdem mais ainda com acidentes de trabalho e, quando chegam a perder as pessoas, precisam investir ainda mais esforços e recursos na contratação e formação de novos talentos”, conclui o psicólogo.
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Alterações no comportamento profissional estão entre os últimos sinais de problemas quando um indivíduo está desenvolvendo dependência de drogas ou de bebidas alcoólicas. Mas, segundo o psicólogo Dionísio Banazsewski, que trabalha há mais de 20 anos no combate à dependência química, quando os sintomas começam a chegar ao trabalho, é porque, quase sempre, o problema já está instalado.
É por isso que os líderes das organizações devem estar atentos aos primeiros sinais de problemas com os colaboradores. O sintoma mais evidente de que a dependência de álcool e outras drogas está se instalando é o absenteísmo – o funcionário começa a faltar ao trabalho. “Num primeiro momento, as faltas são nas sextas-feiras, segundas-feiras, vésperas ou logo após um feriado, e também logo depois de receber os salários. Mas quando o problema se agrava, a pessoa começa a faltar até mesmo no meio da semana, por causa da dependência”, explica Dionísio.
Outro sintoma importante é a distração, que só é percebida quando chega a causar acidentes de trabalho ou queda na produção e na qualidade do serviço. “A perda de atenção é como um ‘devaneio’, que faz com que a pessoa se desligue do que está fazendo. A intoxicação, mesmo depois de passado algum tempo da ingestão de álcool ou outras drogas, provoca perturbação das reações e comportamentos”, diz o psicólogo.
Por outro lado, quando as organizações estão atentas e desenvolvem ações de atenção e prevenção, os índices de sucesso costumam ser altos. “Reconhecer o problema é a melhor forma de tratá-lo e, nas empresas, os resultados são surpreendentes, porque normalmente conseguem maior comprometimento dos envolvidos, que não querem perder seus empregos, porque isso representa sua dignidade”, analisa o especialista. De acordo com Dionísio Banazsewski, os índices de recuperação de um dependente, quando as ações se dão no emprego, chegam a 2/3. “Nos casos tradicionais, a Organização Mundial da Saúde trabalha com índices de recuperação de cerca de apenas 1/3. Portanto, é possível conseguir mais do que o dobro de sucesso quando há o envolvimento da empresa”, afirma.
Para as empresas, reconhecer os problemas das pessoas com álcool e drogas, para poder ajudá-las no tratamento, não é apenas um ato de solidariedade com os funcionários, mas sim uma ação em benefício dela própria. “As empresas perdem com absenteísmo, perdem mais ainda com acidentes de trabalho e, quando chegam a perder as pessoas, precisam investir ainda mais esforços e recursos na contratação e formação de novos talentos”, conclui o psicólogo.
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segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Empresas devem atuar na atenção e prevenção ao consumo de álcool e drogas
Sinais da dependência química demoram a aparecer no trabalho, mas empresas que atuam diretamente no problema obtêm excelentes resultados, diz especialista
Alterações no comportamento profissional estão entre os últimos sinais de problemas quando um indivíduo está desenvolvendo dependência de drogas ou de bebidas alcoólicas. Mas, segundo o psicólogo Dionísio Banazsewski, que trabalha há mais de 20 anos no combate à dependência química, quando os sintomas começam a chegar ao trabalho, é porque, quase sempre, o problema já está instalado.
É por isso que os líderes das organizações devem estar atentos aos primeiros sinais de problemas com os colaboradores. O sintoma mais evidente de que a dependência de álcool e outras drogasestá se instalando é o absenteísmo – o funcionário começa a faltar ao trabalho. “Num primeiro momento, as faltas são nas sextas-feiras, segundas-feiras, vésperas ou logo após um feriado, e também logo depois de receber os salários. Mas quando o problema se agrava, a pessoa começa a faltar até mesmo no meio da semana, por causa da dependência”, explica Dionísio.
Outro sintoma importante é a distração, que só é percebida quando chega a causar acidentes de trabalho ou queda na produção e na qualidade do serviço. “A perda de atenção é como um ‘devaneio’, que faz com que a pessoa se desligue do que está fazendo. A intoxicação, mesmo depois de passado algum tempo da ingestão de álcool ou outras drogas, provoca perturbação das reações e comportamentos”, diz o psicólogo.
Por outro lado, quando as organizações estão atentas e desenvolvem ações de atenção e prevenção, os índices de sucesso costumam ser altos. “Reconhecer o problema é a melhor forma de tratá-lo e, nas empresas, os resultados são surpreendentes, porque normalmente conseguem maior comprometimento dos envolvidos, que não querem perder seus empregos, porque isso representa sua dignidade”, analisa o especialista. De acordo com Dionísio Banazsewski, os índices de recuperação de um dependente, quando as ações se dão no emprego, chegam a 2/3. “Nos casos tradicionais, a Organização Mundial da Saúde trabalha com índices de recuperação de cerca de apenas 1/3. Portanto, é possível conseguir mais do que o dobro de sucesso quando há o envolvimento da empresa”, afirma.
Para as empresas, reconhecer os problemas das pessoas com álcool e drogas, para poder ajudá-las no tratamento, não é apenas um ato de solidariedade com os funcionários, mas sim uma ação em benefício dela própria. “As empresas perdem com absenteísmo, perdem mais ainda com acidentes de trabalho e, quando chegam a perder as pessoas, precisam investir ainda mais esforços e recursos na contratação e formação de novos talentos”, conclui o psicólogo.
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É por isso que os líderes das organizações devem estar atentos aos primeiros sinais de problemas com os colaboradores. O sintoma mais evidente de que a dependência de álcool e outras drogasestá se instalando é o absenteísmo – o funcionário começa a faltar ao trabalho. “Num primeiro momento, as faltas são nas sextas-feiras, segundas-feiras, vésperas ou logo após um feriado, e também logo depois de receber os salários. Mas quando o problema se agrava, a pessoa começa a faltar até mesmo no meio da semana, por causa da dependência”, explica Dionísio.
Outro sintoma importante é a distração, que só é percebida quando chega a causar acidentes de trabalho ou queda na produção e na qualidade do serviço. “A perda de atenção é como um ‘devaneio’, que faz com que a pessoa se desligue do que está fazendo. A intoxicação, mesmo depois de passado algum tempo da ingestão de álcool ou outras drogas, provoca perturbação das reações e comportamentos”, diz o psicólogo.
Por outro lado, quando as organizações estão atentas e desenvolvem ações de atenção e prevenção, os índices de sucesso costumam ser altos. “Reconhecer o problema é a melhor forma de tratá-lo e, nas empresas, os resultados são surpreendentes, porque normalmente conseguem maior comprometimento dos envolvidos, que não querem perder seus empregos, porque isso representa sua dignidade”, analisa o especialista. De acordo com Dionísio Banazsewski, os índices de recuperação de um dependente, quando as ações se dão no emprego, chegam a 2/3. “Nos casos tradicionais, a Organização Mundial da Saúde trabalha com índices de recuperação de cerca de apenas 1/3. Portanto, é possível conseguir mais do que o dobro de sucesso quando há o envolvimento da empresa”, afirma.
Para as empresas, reconhecer os problemas das pessoas com álcool e drogas, para poder ajudá-las no tratamento, não é apenas um ato de solidariedade com os funcionários, mas sim uma ação em benefício dela própria. “As empresas perdem com absenteísmo, perdem mais ainda com acidentes de trabalho e, quando chegam a perder as pessoas, precisam investir ainda mais esforços e recursos na contratação e formação de novos talentos”, conclui o psicólogo.
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