segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Por que tantas celebridades se envolvem com drogas e álcool?

São cada vez mais comuns os boatos e as notícias sobre o envolvimento de famosos com drogas e bebidas alcoólicas. Entenda por que isso acontece

O problema da drogadição atinge a todas as camadas da sociedade, mas se torna mais visível entre ícones por eles serem mais observados. Mas não é só isso. Especialistas apontam outros motivos que fazem com que as chamadas celebridades acabem tendo problemas com o uso excessivo de bebidas alcoólicas e drogas ilícitas.
Segundo o médico José Carlos Vasconcelos, diretor clínico da Clínica Quinta do Sol, que se dedica há 30 anos à orientação e tratamento contra o uso abusivo de álcool e outras drogas, um dos motivos mais visíveis é a ilusão de tornar-se mais criativo. “Muitos artistas se sentem obrigados a demonstrar genialidade, criatividade, dar respostas com frases de efeito, mas nem sempre isso é da natureza da pessoa. Então, muitos se jogam nas bebidas e nas drogas para tentar “liberar” a criatividade”, exemplifica o especialista. Mas ele alerta que, além de ineficaz, esse é um caminho perigoso. “Se as experiências parecerem libertadoras, podem tornar-se repetitivas e levar a um caminho sem volta da dependência química”, explica.
Outro motivo apontado pelo especialista é a frustração que muitos sentem ao perceber que há muitas coisas que o dinheiro não compra. “Deparar-se com a solidão de um quarto de hotel depois de ter sido assediado por muitos fãs provoca em muitas pessoas uma sensação terrível de vazio, o que leva muitos a tentar buscar nas drogas um preenchimento que não vem”, comenta.
O psicólogo Dionísio Banazsewski, que se dedica à questão há mais de 25 anos e que atualmente é consultor da Quinta do Sol, acrescenta: “Muitas ‘celebridades’ ficam deslumbradas com a fama repentina e não sabem lidar com isso. Acompanho muitas histórias de jogadores de futebol, por exemplo, que se viram ricos e famosos do dia para a noite, e acabam achando que usar álcool e drogas é ‘cool’, tem um certo glamour, mas isso tudo é ilusão e, no final das contas, só lhes trazem problemas”, conta.
A facilidade de acesso às drogas é outro problema. No falso glamour da fama, o que não falta é gente oferecendo álcool e drogas. “O fato de o álcool ser uma droga socialmente aceita é um problema sério. A grande maioria das festas é regada a muita bebida alcoólica, o que facilmente leva ao excesso e à busca por outras drogas. A maconha e a cocaína estão entre as mais comuns”, comenta o psicólogo.
Os dois especialistas apontam que a pressão social que as chamadas celebridades sofrem também os leva muitas vezes a cair nas drogas. “Eles se sentem na necessidade de aparentar que estão sempre bem – isso é impossível, é um problema”, afirma o médico José Carlos Vasconcelos. O psicólogo Dionísio completa: “Eles precisam representar diferentes papeis, o que torna difícil – e por vezes frustrante – o reencontro consigo mesmo”. “O álcool e a droga criam uma realidade paralela, aparentemente confortável”, afirma.
Exemplo
A glamourização do mundo das celebridades tem provocado um grave problema social, na visão dos especialistas. “Essas pessoas estão sempre em evidência e, por isso, são vistas como exemplos por muita gente, especialmente os jovens. E os ídolos são quase sempre imitados”, diz Vasconcelos.
Dionísio destaca como positivo o fato de que muitos artistas e atletas têm buscado tratamento contra o uso abusivo de álcool e outras drogas. Mas ressalta que o cuidado deve ser contínuo. “Todas as semanas vemos notícias sobre celebridades que “venceram” o problema com as drogas. Temos que estar atentos com esse comportamento efusivo de achar que o problema está resolvido. O dependente químico precisa estar em constante acompanhamento, pois, infelizmente, as recaídas são comuns", alerta.

Sobre a Clínica Quinta do Sol
A Clínica Quinta do Sol está instalada em Curitiba e há mais de 30 anos se dedica ao tratamento contra a dependência química e o alcoolismo. A clínica atende a pacientes de todo o país e conta com profissionais de saúde especializados no tratamento da drogadição, como médicos, psiquiatras, psicanalistas, psicólogos e enfermeiros, entre outros.
Além do tratamento de dependentes, a Clínica mantém grupos de orientação e reflexão sobre o uso abusivo de álcool e outras drogas, como Alcoólicos Anônimos, Alanon (para familiares), Alateen (para jovens) e outros.
www.clinicaquintadosol.com.br – (41) 3267-6969
           
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AUMENTAM CASOS DE AFASTAMENTO DO TRABALHO CAUSADO POR ÁLCOOL E DROGAS

A cada mês, 3,5 mil pessoas são afastadas do trabalho por problemas com álcool e drogas. A estimativa é do Ministério da Previdência, que aponta que o número de afastamentos vem aumentando ano a ano.

O número de pessoas que precisaram se afastar por invalidez provocada por problemas com álcool e drogas em todo o Brasil pulou de 47.839, em 2012, para 52096 em 2013, segundo o Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS. Um crescimento de oito pontos percentuais. Mas o número permanece em crescimento: até julho deste ano, 23.855 trabalhadores precisaram se afastar por causa do vício.
O que mais chama a atenção no levantamento do Ministério da Previdência é que o maior motivo de afastamento não são as chamadas ‘drogas pesadas’, como o crack e a cocaína, mas sim o álcool. O psicólogo Dionísio Banaszewski, que trabalha há mais de 25 anos na orientação e combate ao uso de drogas, afirma que o problema do álcool se avoluma porque não é percebido pela sociedade. “O fato de a bebida alcoólica ser aceita socialmente – e até incentivada – só agrava a questão”, comenta.
Dionísio, que é consultor da Clínica Quinta do Sol, especializada na orientação e tratamento contra a drogadição, argumenta que é na empresa que os reflexos do problema aparecem com maior nitidez – absenteísmo, acidentes de trabalho, abandono do emprego, entre outras consequências. Portanto, segundo ele, os trabalhos de prevenção também devem ser intensificados nas organizações, o que tem acontecido de forma ainda tímida. “O trabalho de conscientização deve ser contínuo e feito por profissionais qualificados”, alerta o psicólogo, lembrando que há muitos casos de pessoas bem intencionadas, mas pouco preparadas, fazendo palestras meramente emocionais, que não chegam a promover resultados no objetivo de se evitar e combater o uso e a dependência.
O diretor clínico da Quinta do Sol, o médico José Carlos Vasconcelos, lembra ainda que, quando o trabalho de conscientização é bem feito dentro das organizações, os resultados são realmente efetivos. “Temos estudos que apontam resultados muito positivos, como o resgate de mais de dois terços das pessoas que estavam se afundando no vício e foram recuperadas, além da prevenção, que é mais difícil de ser mensurada. Pudemos perceber esses números em pesquisas desenvolvidas dentro de empresas onde desenvolvemos programas contínuos de conscientização”, exemplifica o médico.
Sobre a Clínica Quinta do Sol
A Clínica Quinta do Sol está instalada em Curitiba e há mais de 30 anos se dedica ao tratamento contra a dependência química e o alcoolismo. A clínica atende a pacientes de todo o país e conta com profissionais de saúde especializados no tratamento da drogadição, como médicos, psicólogos e enfermeiros, entre outros.
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Fim de ano é época de alerta para familiares e dependentes químicos

Especialistas apontam que a época das festas de final de ano é quando mais ocorrem as chamadas recaídas de dependentes em tratamento

            A proximidade das festas de final de ano põe em alerta dependentes químicos, familiares e profissionais da saúde que trabalham na orientação e tratamento contra o uso abusivo de álcool e outras drogas. Confraternizações de empresas, festas familiares, reuniões de amigos e eventos diversos muitas vezes são o cenário perfeito para a recaída de dependentes em tratamento, bem como para situações de risco para potenciais dependentes.
            Além disso, outro fator agravante é o fato de essa ser uma época em que as pessoas costumam ficar com a sensibilidade à flor da pele, com sentimentos de melancolia, saudade, arrependimento por algo que as tenha afastado de pessoas importantes. Como ficam fragilizados pelo sentimento, muitos buscam nas bebidas e drogas o alívio para a dor da angústia.
            “Por tudo isso, familiares e pessoas próximas de dependentes ou potenciais dependentes – pessoas que costumam abusar do uso de álcool ou que demonstram comportamento suspeito do uso de drogas – devem ficar muito alertas. Sintomas como agressividade, isolamento social e mudanças repentinas de humor são sinais que devem chamar a atenção”, alerta o psicólogo Dionísio Banaszewski, consultor da Clínica Quinta do Sol, que trabalha há mais de 25 anos com o tema.
            O médico José Carlos Vasconcelos, diretor clínico da Quinta do Sol, afirma que o cenário social e os apelos da mídia reforçam esse clima. “Desde a decoração das casas e das cidades até as propagandas na TV reforçam que as festas de Natal e passagem de ano são momentos para serem curtidos em harmonia e em família. Por isso, qualquer conflito familiar pode ser o estopim para crises de identidade e, com isso, recaídas no uso de bebidas alcoólicas e outras drogas”, diz.
            A depender do tipo e da fase de tratamento que o dependente esteja enfrentando, a Clínica também adota cuidados especiais na orientação dos pacientes, buscando maior proximidade, compreensão e alerta. “O tratamento do dependente sempre tem que considerar que a dependência é uma doença. Porém, nossa conduta jamais pode ser de “passar a mão na cabeça” do doente ou de tirar dele a responsabilidade pelo sucesso do tratamento”, explica Dionísio.

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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

DROGAS E ÁLCOOL ESTÃO LIGADOS A CASOS DE VIOLÊNCIA

Indivíduos agressivos tendem a se tornar ainda mais violentos quando ingerem bebidas alcoólicas ou usam drogas, alertam especialistas
            Os índices crescentes de violência na Região de Curitiba têm posto em alerta autoridades da segurança pública, da saúde e toda a sociedade. Boa parte dos casos registrados de assassinatos e acidentes nos últimos meses está ligada ao tráfico de drogas e ao abuso na ingestão de bebidas alcoólicas. A Região Metropolitana tem registrado cerca de 130 assassinatos a cada mês, o que representa um aumento de 12,5% em relação aos números de 2013.
De acordo com o médico José Carlos Vasconcelos, diretor da Clínica Quinta do Sol, em Curitiba, o álcool e as drogas têm o poder de provocar no usuário “a liberação da autocensura” que lhe faz perder a noção do limite, liberando os instintos mais violentos. “É comum a pessoa alcoolizada querer demonstrar que é ‘valente’”, afirma.
O psicólogo Dionísio Banazsewski, consultor da Clínica, que atua no tratamento de dependentes químicos há mais de 25 anos, explica que, quando as pessoas estão em ambientes em que a bebida “rola solta”, é comum até mesmo a competição para ver quem bebe mais. “O indivíduo tende a querer mostrar para o grupo que é ‘forte’ para a bebida e que não se altera com a ingestão de álcool”, comenta.
Mas os especialistas alertam que a bebida alcoólica age diretamente na área motora e emocional do indivíduo. Os reflexos na área motora potencializam os riscos de acidentes no trânsito, enquanto os da área emocional, que tiram a autocensura do cidadão, provocam o aumento dos crimes violentos por motivos banais.
Dionísio Banazsewski questiona as ações do poder público na prevenção e no combate ao alcoolismo e à dependência química de maneira geral. Ele afirma que não há medidas eficazes, especialmente relacionadas ao consumo de bebidas alcoólicas. “Nem mesmo a fiscalização das leis que já existem, como a da tolerância zero no binômio álcool e direção de veículos, tem funcionado”. Enquanto o Poder Executivo falha na fiscalização e punição ostensiva, o Legislativo, segundo ele, também deixa a desejar.
Na visão do especialista, a construção de políticas preventivas e de tratamento ainda está muito amadora e teórica. “É preciso adotar um choque de gestão, envolvendo profissionais competentes para discutir a questão e traçar planos de ação efetivos”, argumenta o psicólogo.
Sobre a Clínica Quinta do Sol

A Clínica Quinta do Sol está instalada em Curitiba e há mais de 30 anos se dedica ao tratamento contra a dependência química e o alcoolismo. A clínica atende a pacientes de todo o país e conta com profissionais de saúde especializados no tratamento da drogadição, como médicos, psicólogos e enfermeiros, entre outros.
Além do tratamento de dependentes, a Clínica mantém grupos de orientação e reflexão sobre o uso abusivo de álcool e outras drogas, como Alcoólicos Anônimos, Alanon (para familiares), Alateen (para jovens) e outros.
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sexta-feira, 26 de setembro de 2014

INVESTIR NA PREVENÇÃO É O MELHOR CAMINHO PARA EMPRESAS ATUAREM CONTRA O CONSUMO DE ÁLCOOL E DROGAS

Empresas têm papel fundamental no combate ao consumo excessivo de bebidas e outras drogas, já que o trabalho é um dos maiores símbolos da dignidade e identidade humanas
As empresas têm investido cada vez mais em programas de educação corporativa e capacitação técnica dos colaboradores, mas poucas organizações já se deram conta da responsabilidade que têm sobre os funcionários e suas famílias em um tema de grande importância: consumo de drogas e bebidas alcoólicas. Estimativas da Organização Mundial da Saúde apontam que pelo menos 10% dos trabalhadores das empresas consomem álcool ou outras drogas em excesso e tendem desenvolver problemas com isso. No Brasil, esses números são ainda maiores: trabalha-se com a média de 12 a 15% de pessoas propensas à dependência química.
Os efeitos no trabalho são inúmeros. Segundo dados do Institute for Substance Abuse Research apontam que pessoas que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas sofrem 3,5 vezes mais acidentes de trabalho, têm 2,5 vezes mais faltas ao trabalho sem justificativas, têm a capacidade produtiva reduzida a 67%, são sete vezes mais punidos por suas lideranças, cinco vezes mais queixosos no trabalho, pedem três vezes mais licenças médicas do que os colegas e usam oito vezes mais diárias hospitalares. Metade das faltas e licenças médicas nas empresas são devidas ao uso de drogas lícitas ou ilícitas.
Preocupada com esses efeitos, a Federação das Indústrias do Estado do Paraná, por meio do SESI, lançou o “Cuide-se Mais – Eixo de Prevenção ao Uso de Álcool e Outras Drogas” e vem desenvolvendo uma série de ações em indústrias para conhecer a realidade prática e ajudar as organizações a trabalharem o problema.

Nesta semana, a equipe do Cuide-se Mais visitou a Clínica Quinta do Sol, especialista na orientação, prevenção e tratamento de dependentes químicos. Segundo Fábio Fontoura, coordenador do programa, a intenção com a visita foi conhecer o trabalho de referência desenvolvido na Clínica para o estabelecimento de parcerias que visem a redução do problema nas indústrias. “Viemos conhecer as melhores práticas e saber como orientar as pessoas para os casos de internação”, afirmou Fábio. Ele considerou interessante o trabalho desenvolvido na Clínica, especialmente por tratar as pessoas de forma singular, analisando cada caso de maneira particular. A equipe que visitou a clínica é formada por psicólogos, assistentes sociais e profissionais da saúde que atuam na entidade.
O psicólogo Dionísio Banaszewski, especialista no combate à dependência química, que trabalha há mais de 25 anos tratando de pessoas com o problema, é consultor do Programa Cuide-se Mais do SESI e também atua na Clínica Quinta do Sol. O especialista destacou a importância da visita: “Quando as empresas assumem sua cota de responsabilidade, podem atuar na prevenção, que é, sem dúvida, o caminho mais acertado. A informação é a melhor arma contra o desenvolvimento da dependência de álcool e drogas”, afirma o psicólogo.
“O problema do alcoolismo está muito mais presente na sociedade do que as pessoas podem perceber”, lembra o especialista. Nas organizações, os problemas começam a aparecer quando os índices de absenteísmo (faltas) crescem. “Os funcionários faltam nas vésperas e nas voltas dos feriados, no final e no começo da semana. Esse é um importante sinal de alerta”, diz. Além do álcool, os problemas com as drogas ilícitas também são crescentes. “Problemas com maconha, cocaína e outras drogas ilícitas são mais visíveis em um público mais jovem”, explica, “enquanto o álcool está presente desde a adolescência até a idade adulta”.
O médico José Carlos Vasconcelos, diretor da Quinta do Sol, defende que é por meio da troca de informações que se dá o avanço no conhecimento. “É por isso que metodologias como a do ‘Alcoólicos Anônimos’ (AA) dá certo, porque as pessoas são incentivadas a falar sobre seus problemas, compartilhando experiências e informações. Nas empresas o efeito é o mesmo: algum ouvinte que esteja prestes a desenvolver a dependência já se sente alertado a cuidar do problema”, explica.
Sobre o Cuide-se Mais
O “Cuide-se+” coloca as indústrias como centros de irradiação de ações de prevenção ao uso de álcool e de outras drogas. O programa atua em duas frentes: consultoria para as indústrias que queiram um atendimento mais específico para a sua realidade e o suporte às indústrias para ações institucionais na comunidade. O objetivo é ajudar a reduzir os impactos negativos do álcool e outras drogas na sociedade e no ambiente de trabalho, onde o uso destas substâncias é responsável por queda na produtividade, aumento de faltas e de custo às empresas.
Sobre a Clínica Quinta do Sol
A Clínica Quinta do Sol está instalada em Curitiba e há mais de 30 anos se dedica ao tratamento contra a dependência química e o alcoolismo. A clínica atende a pacientes de todo o país e conta com profissionais de saúde especializados no tratamento da drogadição, como médicos, psicólogos e enfermeiros, entre outros.

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quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Tratamento à Drogadição é tema de Congresso de Psicologia

Especialista alerta para a ineficiência das políticas públicas sobre drogas e lembra o papel da família no enfrentamento à dependência
A drogadição foi um dos assuntos que mais chamaram a atenção no III Congresso Regional de Psicologia e XXIIV Semana Acadêmica – Sociedade, Família e Psicologia, promovido pelo Diretório Acadêmico da Univali, em Itajaí. O tema foi abordado pelo psicólogo Dionísio Banazsewski, que representou a Clínica Quinta do Sol, de Curitiba.
O tema da palestra do psicólogo, que trabalha há mais de 25 anos na orientação e tratamento contra o uso abusivo de álcool e outras drogas, foi “Drogadição, Família e Sociedade: Perspectivas de Cuidado”. O especialista alertou para a ineficiência das políticas públicas com relação ao problema das drogas. Segundo ele, falta principalmente investimento em prevenção. “Segundo a Organização Mundial da Saúde, cada real investido em prevenção representa pelo menos cinco de economia nos tratamentos de saúde. O mesmo se aplica à situação das drogas – isso se a relação não for ainda maior”, comenta o psicólogo.
Outro ponto importante destacado pelo especialista foi a importância do envolvimento de profissionais especializados no tratamento da drogadição. “É preciso adequar os sistemas de tratamento na busca da melhor metodologia para cada caso. A qualificação dos profissionais irá melhorar os resultados e diminuir os custos com tratamentos ineficazes”, explicou.
A família é ponto importante a ser trabalhado nos casos de dependência química. “A família é a primeira célula social e uma das que mais sofrem os efeitos do uso abusivo de drogas”, avalia o especialista. A psicologia costuma tratar a família inteira nesses casos, porque compreende que a dependência química é uma doença social. “Dizemos sempre que é a família toda que está doente”, diz.
Mais de 300 pessoas acompanharam a palestra no Congresso, a maioria estudantes de Psicologia. Dionísio Banazsewski elogiou a organização do evento e lembrou que estudantes da área têm sido importantes na construção de uma nova forma de se olhar a dependência química. “Além dos estudantes aqui da Univali, que organizaram este evento grandioso, tenho conhecido outras iniciativas louváveis que podem representar uma mudança importante na orientação e tratamento contra o uso de substâncias psicoativas. É o caso, por exemplo, dos estudantes da PUCPR, em Curitiba, que fazem parte da Liga da Farmacodependência e têm organizado eventos importantes para discutir a questão”, concluiu.
Sobre a Quinta do Sol
A Clínica Quinta do Sol atua há trinta anos na orientação e tratamento contra a dependência química. A instituição tem sede em Curitiba e promove também reuniões de acompanhamento e orientação abertas ao público, com grupos de Alcoólicos Anônimos (AA), Alanon (reuniões de apoio a familiares) e Alateen (para jovens). Mais informações pelo telefone (41) 3267-6969.
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O incompreendido drogado

A dependência química representa um dos principais problemas de saúde mental, física e social da sociedade. O que pensar de uma pessoa que se prende ao uso de uma substância (lícita ou não) e parece incapacitado de se libertar?

Sua mente se mostra capturada pela compulsão e prazer do uso (mente-capta). A dificuldade para pensar é imensa, os mecanismos de defesa predominam, distanciando o indivíduo de si mesmo. O homem tende a enxergar os problemas sempre fora dele mesmo, preferencialmente nos outros e se distanciando perigosamente da verdade, da realidade e do autoconhecimento necessário para o seu equilíbrio mental. O dependente químico torna-se um ‘expert’ neste campo, em que predominam as manipulações, que por sua vez o afastam das pessoas mais significativas da sua vida, consequentemente agravando sua relação com as drogas. Então, uma espécie de “Torre de Babel” toma conta da vida do paciente e da sua família e, para piorar, frequentemente o quadro é acompanhado pela desesperança e descrença nas mudanças necessárias para que haja recuperação.

A internação – melhor seria a expressão ‘ação interna’ – representa uma oportunidade e possibilidade real de olhar para o interior do paciente. É um momento em que o “eu” em estado de intenso sofrimento e confusão e necessitando de atenção recebe acolhimento humano, afetivo, carinhoso e compreensivo. Assim, abrimos possibilidades para que algo realmente aconteça no interior do indivíduo, um despertar de dentro para fora. Antes adormecido no embalo de tranquilizantes, o indivíduo recebe então a oportunidade para uma mudança real, através do conhecimento possível pelo despertar do pensamento.

Sabemos que o homem também pensa através da falta, pela frustração da dor. A abstinência das drogas representa um momento oportuno para o desenvolvimento desta condição, que precisa ser aproveitado em favor do restabelecimento da saúde mental. Não existe tratamento mágico neste campo. Nenhum remédio milagroso vai substituir este trabalho que implica na reconstituição das relações humanas, da confiança, da seriedade, do respeito à verdade e da busca incessante pelo despertar e autoconhecimento.

José Carlos Vasconcelos - diretor da Clínica Quinta do Sol

DESCONTROLE EMOCIONAL E COMPORTAMENTO MANIPULADOR SÃO SINTOMAS DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA

Especialistas alertam que, assim como a febre e as dores são indícios de doenças do corpo, na dependência química é preciso ficar atento aos sintomas de sociabilidade
Muitos se perguntam por que familiares de dependentes químicos demoram a perceber sinais da doença. Além da própria dificuldade em acreditar e aceitar o problema, um dos grandes motivos dessa “cegueira” é o fato de a dependência química não apresentar sintomas físicos claros, como as doenças comuns.
“No caso da dependência química, os sintomas físicos demoram muito a aparecer aos olhos de quem convive com o portador da doença”, alerta o psicólogo Dionísio Banazsewiski, que atua há mais de 25 anos na orientação e combate ao uso de drogas. Segundo ele, é preciso estar atento ao comportamento da pessoa em suas relações sociais.
“Assim como, nas doenças físicas, alguns sintomas são as dores e a febre, na dependência os primeiros sinais são comportamentais”, explica. A doença se mostra por meio de sintomas normalmente antissociais, como mentira, omissão, manipulação, descontrole emocional, entre outros. “O comportamento do dependente ao mentir e manipular é exatamente como a febre em uma doença comum”, afirma Dionísio, que atua em parceria com a Clínica Quinta do Sol, em Curitiba.
Normalmente os portadores desses sintomas são rotulados socialmente como “sem caráter”, “sem vergonha”, “mentirosos” ou “sem palavra” – são pessoas consideradas sem força de vontade ou ainda “de dupla personalidade”, e, por causa disso, são marginalizados em seus relacionamentos. “Mas, ao invés de ajudar o doente, esses comportamentos oportunizam mais e mais a busca pelo uso das substâncias psicoativas, pois elas dão a sensação de conforto e acolhimento”, alerta o médico José Carlos Vasconcelos, diretor da Clínica Quinta do Sol.
OS dois especialistas salientam o quanto é importante que as famílias percebam esse comportamento manipulador e procurem, o mais cedo possível, auxílio especializado. “Esse comportamento é um mecanismo de defesa inconsciente do dependente. É um comportamento repetitivo e muito utilizado”, afirma Dionísio. “No entanto, só um profissional qualificado e experiente no manejo da doença poderá diagnosticar e orientar sobre o melhor caminho de tratamento a ser seguido”, lembra Vasconcelos.
A dependência química é uma doença sem cura - o que se busca é o comportamento de abstinência. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, apenas um terço dos portadores de dependência química se recuperam sem recaídas físicas, já que as emocionais são inevitáveis. “A abstinência é a maior conquista e representa a estabilização integral do paciente”, orienta o médico.
SOBRE A CLÍNICA QUINTA DO SOL
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ATLETAS CONTAM SUAS HISTÓRIAS COM O USO DE DROGAS PARA ALERTAR JOVENS SOBRE OS RISCOS DO VÍCIO

O ex-jogador Walter Casagrande Junior e o goleiro do Atlético-PR Rodolfo Alves de Melo participam do lançamento do Programa Cuide-se + em Cascavel, promovido pelo SESI-PR

A tentação do mundo das drogas ronda os jovens de todo o Brasil, que muitas vezes são seduzidos pela ideia de “fugir da realidade” ou experimentar o prazer desenfreado. Imagine, então, o quanto essa tentação ronda o mundo das celebridades, artistas, atletas e pessoas de notoriedade social. Para alertar sobre os riscos do uso abusivo do álcool e outras drogas, o SESI-PR reúne nesta sexta-feira, em Cascavel, no Oeste do estado, dois atletas que viveram de perto os problemas do vício e hoje estão em recuperação, o ex-jogador Walter Casagrande Junior e o goleiro do Clube Atlético Paranaense Rodolfo Alves de Melo. O evento também terá a participação do psicólogo Dionísio Banaszewski, diretor do Atlético que atua na Clínica Quinta do Sol, em Curitiba, na orientação e combate ao uso abusivo de álcool e outras drogas.
O objetivo do encontro é que os jogadores contem suas experiências como forma de alerta a outras pessoas, para que não caiam no mesmo problema. Casagrande teve problemas sérios com o uso de cocaína, heroína e outras drogas, ficou internado para se desintoxicar e até hoje mantém o tratamento, com acompanhamento psiquiátrico. Para deixar sua história como legado e alerta, lançou o livro “Casagrande e seus Demônios”. Rodolfo também optou por não esconder o vício, e sim enfrentá-lo. Para isso, teve o apoio do Clube Atlético. O goleiro fez tratamento e ainda hoje participa de reuniões e faz terapia, com o apoio também da Clínica Quinta do Sol.
O presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, e o superintendente do Sesi no Paraná, José Antonio Fares, também participarão do bate papo. Durante o evento também será assinado um termo de parceria entre a Prefeitura de Cascavel, o Clube Atlético Paranaense e o Sesi no Paraná para a realização do Sesi Atleta do Futuro em Cascavel, um programa que desenvolve o hábito da prática esportiva, por meio de ações socioeducativas, atendendo a crianças e adolescentes de todo o Estado.
Foco em prevenção na indústria
O “Cuide-se+” coloca as indústrias como centros de irradiação de ações de prevenção ao uso de álcool e de outras drogas. O programa atua em duas frentes. Uma é com consultoria para as indústrias que queiram um atendimento mais específico para a sua realidade. Outra é suporte às indústrias para ações institucionais na comunidade, a partir das escolas do entorno.
O objetivo é ajudar a reduzir os impactos negativos do álcool e outras drogas na sociedade e no ambiente de trabalho, onde o uso destas substâncias é responsável por queda na produtividade, aumento de faltas e de custo às empresas. O programa já foi lançado em todas as demais regiões do Paraná.
Lançamento do programa Cuide-se+ em Cascavel
Data:
 sexta-feira (08/08)
Horário
: 14 horas
Local
: Sesi em Cascavel
Endereço
: Rua Heitor Stockler de França, 161 – Jardim Maria Luiza.

(TEXTO: jornalista Adriane Werner (Assessoria de Imprensa Clínica Quinta do Sol) + Assessoria de Imprensa FIEP).

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MAIS DA METADE DOS ACIDENTES DE TRÂNSITO SÃO CAUSADOS PELA INGESTÃO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS


Especialistas que trabalham com prevenção, orientação e tratamento de dependentes químicos alertam que o álcool é um dos mais graves problemas sociais
Você sabe o que é “binge drinking” ou “beber em binge”? É o termo utilizado para se referir às pessoas que não têm o hábito de beber, mas que, esporadicamente, bebem em grande quantidade. De acordo com o psicólogo Dionísio Banaszewski, especialista em trabalhos de prevenção, orientação e tratamento de dependentes químicos, essas situações são responsáveis por grande parte dos acidentes de trânsito registrados em todo o país. Estima-se que, nos finais de semana, pelo menos 400 pessoas morram em acidentes de trânsito no Brasil. Cerca de 60% dessas mortes no trânsito são causadas por imprudência devida ao consumo de bebidas alcoólicas.
Para se reduzir esses números, segundo o especialista, é preciso se investir em orientação e informação. Em 2003, quando presidiu o Conselho Regional de Psicologia do Paraná, Dionísio promoveu uma parceria entre o CRP-PR e varas de delito de trânsito para levar orientação a pessoas que estavam sendo julgadas por crimes de trânsito. Em quase a totalidade dos casos analisados, foi constatado que havia consumo de bebidas alcoólicas. Pela relevância do trabalho desenvolvido, o CRP-PR foi condecorado com menção honrosa no Prêmio Volvo de Segurança no Trânsito.
Dionísio atua junto à Clínica Quinta do Sol, em Curitiba. A Clínica é pioneira no tratamento de alcoolismo e outras drogas fora de instituição psiquiátrica e há mais de 30 anos se dedica ao trabalho. De acordo com o diretor da Quinta do Sol, o médico José Carlos Vasconcelos, em todos esses anos foi possível perceber o crescimento assustador do uso social do álcool e seus efeitos nocivos.
“Mas quando se leva informação às pessoas, o comportamento muda”, garante o médico. Dionísio Banaszewski e José Carlos Vasconcelos criticam a impunidade em relação aos crimes de trânsito no Brasil. Na maioria das vezes, os causadores de acidentes pagam fianças e permanecem em liberdade. Mesmo nos casos de maior visibilidade, em que a sociedade toma conhecimento e manifesta indignação, as histórias raramente terminam em punição exemplar, como prisão dos criminosos, por exemplo. “É preciso fazer uma soma de trabalhos nas mais diferentes frentes, desde a prevenção até a punição”, diz José Carlos. “Defendo a educação continuada, que envolve orientação, fiscalização e punição nos casos de crimes”, acrescenta Dionísio.
Um exemplo negativo, segundo os especialistas, é o fato de a lei permitir que os motoristas se neguem a fazer o exame do bafômetro. “Quem não deve não teme. O bafômetro pode ser uma defesa para quem não ingeriu bebidas alcoólicas, uma prova a seu favor. Mesmo que os policiais tenham a chance de apontar outros indícios de que o sujeito consumiu álcool”, argumenta o psicólogo Dionísio, defendendo mudanças na lei.
SOBRE A CLÍNICA QUINTA DO SOL:
A Clínica Quinta do Sol está instalada em Curitiba e há mais de 30 anos se dedica ao tratamento da dependência química e do alcoolismo, buscando promover o desenvolvimento e o crescimento emocional do paciente. A clínica atende a pacientes de todo o país e conta com profissionais de saúde especializados no tratamento da drogadição, como médicos, psicólogos e enfermeiros, entre outros.
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DEPENDÊNCIA QUÍMICA – quando o caminho é a internação do paciente

Especialistas alertam que a internação é indicada em casos em que o paciente e seu ambiente não dão conta de lidar com a doença
A dependência química é uma doença biopsicossocial, e também espiritual, que afeta não apenas o usuário de drogas e álcool, mas também sua família e as pessoas que convivem com ele. Este pensamento é o ponto de partida para a compreensão do contexto que envolve a dependência, segundo o psicólogo Dionísio Banaszewski, que trata há mais de 25 anos da questão. Entendendo isso, é possível perceber que, nos casos de intoxicações mais agudas e crônicas, em que o paciente não tem condições de decidir por conta própria e precisa de proteção, a internação é a forma de se garantir esse cuidado.
Para se entender os casos flagrantes de quando o paciente precisa dessa atenção, o psicólogo resgata exemplos que toda a sociedade tem acompanhado. “Veja o caso do jogador Casagrande, que foi internado pela família e ficou sem contato com os familiares por sete meses, em tratamento. Hoje ele assume publicamente a doença e tem o apoio dos amigos e familiares. A abstinência é uma luta diária para o comentarista esportivo”, conta o especialista. Em contraste, ele lembra a história da cantora Amy Winehouse: “O pai da cantora relata que, quando ela estava internada, ele ficou penalizado, acreditou nas promessas de que ela largaria o álcool e as drogas e não percebeu que tratava-se de manipulação, um sintoma comum na doença dos usuários de drogas”. O resultado de ambos também é de conhecimento público: o jogador permanece na luta, mas a cantora recaiu e não sobreviveu.
Dionísio Banaszewski é parceiro da Clínica Quinta do Sol, em Curitiba, especializada na orientação e tratamento da dependência química. A Clínica tem internos de ambos os sexos, de qualquer idade. O tempo médio de internação é de seis semanas, em que os pacientes têm atividades em período integral, com equipe multidisciplinar. “Mas o tratamento não acaba aí. Claro que depende de cada caso, mas, passado o período de internação, geralmente o paciente permanece ligado à instituição, participando de grupos de apoio como Alcoólicos Anônimos, Narcóticos Anônimos, Alanon e Alateen (para familiares e jovens) e voluntariado”, afirma o médico José Carlos Vasconcelos, diretor clínico da Quinta do Sol. Além disso, a Clínica oferece também a modalidade de hospital-dia, para acompanhamento dos pacientes que receberam alta.
De acordo com os especialistas, o primeiro passo é um bom diagnóstico biopsicossocial, com conhecimento e profundidade, para saber até que ponto a doença já atingiu o indivíduo. “Na maioria dos casos, quando surgem os problemas orgânicos e se instala a dependência física, a situação já está caminhando do moderado para o grave”, ressalta Vasconcelos.
O psicólogo comenta que a dependência química é um desafio constante para os profissionais das mais diversas áreas que tratam a questão, desde os médicos, psicólogos e outros terapeutas e tratadores. Portanto, há que se ter muita paciência e humildade para poder ajudar na recuperação dos pacientes. “Há muitos profissionais da área que se vestem de arrogância e acham que curam sozinhos seus pacientes. Mas se não houver uma parceria muito solidária entre a família, o paciente e os terapeutas, não haverá sucesso”, conclui o especialista.
SOBRE A CLÍNICA QUINTA DO SOL
A Clínica Quinta do Sol está instalada em Curitiba e há mais de 30 anos se dedica ao tratamento contra a dependência química e o alcoolismo. A clínica atende a pacientes de todo o país e conta com profissionais de saúde especializados no tratamento da drogadição, como médicos, psicólogos e enfermeiros, entre outros.
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segunda-feira, 14 de julho de 2014

Alcoolismo deve ser tratado de maneira crítica, mesmo na ficção

Especialistas alertam que novela ameniza o tratamento e pode iludir doentes e familiares. “O assunto deveria ser tratado de forma mais aberta!”

(Adriane Werner - Assessoria de Imprensa)

Seguidamente, filmes, novelas e livros trazem personagens enfrentando o problema do alcoolismo. Se, por um lado, isso é extremamente positivo para chamar a atenção da sociedade para o problema, por outro, pode ser preocupante se o assunto for tratado de maneira superficial. Na atual novela das 21h da rede Globo, “Em Família”, por exemplo, o personagem Felipe (interpretado pelo ator Thiago Mendonça) convive com o alcoolismo desde a adolescência e agora, na idade adulta, o problema tornou-se ainda mais grave ao afetar sua atuação profissional.
O psicólogo Dionísio Banaszewiski, que trabalha há mais de 20 anos com orientação, tratamento e combate ao uso de drogas e álcool, alerta para os pontos positivos e negativos da abordagem da novela. Segundo ele, que atua em parceria com a Clínica Quinta do Sol, em Curitiba, o ponto mais positivo é a coragem de tratar do assunto. “O fato de o álcool ser uma droga socialmente aceita torna o enfrentamento da questão muito mais difícil. Quando a novela expõe o tema, a sociedade passa a ver com olhos mais preocupados e isso é muito bom”, diz.
O médico José Carlos Vasconcelos, diretor da Clínica Quinta do Sol, levanta outro ponto interessante da abordagem na novela: levantar a questão do problema do alcoolismo entre os médicos. “É um problema crescente entre profissionais da saúde. Nos últimos anos temos percebido um aumento sensível no número de médicos que acabam também caindo no vício do álcool”, afirma o médico.
Por outro lado, a evolução do personagem na trama foi feita com alguns equívocos em relação ao enfrentamento do alcoolismo. Por exemplo: desde o início da novela, Felipe já tinha problemas com o álcool, quando era adolescente, mas a família não parecia ver ou se preocupar com isso. Agora, quando ele já é adulto e enfrenta inúmeros problemas por causa do alcoolismo, o assunto parece ser tratado de maneira simplista. “Não sabemos quanto tempo ele ficou internado, a novela dá a impressão de que foi um período curto. Depois da internação, ele apareceu várias vezes abraçado a uma garrafa de vodca que escondia na cama – uma relação doentia que precisa ser enfrentada com rigor. E agora ele tem convivido com outros personagens que o provocam o tempo todo para beber – ora, não seria interessante que tentassem ao menos poupá-lo?”, questiona o psicólogo Dionísio.
Igualmente questionável, segundo os dois especialistas, é o fato de as bebidas alcoólicas estarem presentes em praticamente todas as situações sociais da obra de ficção. Há outros personagens alcoólicos – como Viriato (vivido pelo ator Antonio Petrin), pai da polêmica Shirley. Aliás, ela mesma está sempre tomando champanhe. O advogado Nando (Leonardo Medeiros) também tem bebido além da conta. A médica Silvia (Bianca Rinaldi), a fotógrafa Marina (Tainá Muller) e a assistente Vanessa (Maria Eduarda de Carvalho) já vivenciaram escândalos em cenas em que ficam bêbadas na novela. Tudo isso, segundo o psicólogo Dionísio, reforça a ideia de a bebida ser socialmente aceitável e de que os problemas são amenos – e não são. “O álcool precisa ser visto como algo perigoso, comparável a outras drogas e que também provoca dependência. As obras de ficção poderiam fazer um bom papel social ao abordar o tema de forma mais crítica”, argumenta Vasconcelos.
SOBRE A CLÍNICA QUINTA DO SOL
A Clínica Quinta do Sol está instalada em Curitiba e há mais de 30 anos se dedica ao tratamento contra a dependência química e o alcoolismo. A clínica atende a pacientes de todo o país e conta com profissionais de saúde especializados no tratamento da drogadição, como médicos, psicólogos e enfermeiros, entre outros.


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